segunda-feira, 1 de março de 2010

Ela é bamba



Dia desses a Roda realizou um evento de inclusão, mas eu não estava por lá. Compromissos me deixaram fora dessa. E, talvez por isso, eu devesse registrar as minhas boas vindas.
Embora eu só divida o lar com ela contratualmente, ela merece minhas palavras, porque é da minha família que agora ela faz parte.
Todos, sem exceção, quando a vê pela primeira vez, não dá um centavo por ela (definição criminosamente furtada). Mas não demora muito você começa a enxergar a pessoa que se esconde por dentro de olhos sempre muito vivos. (E que olhos).
Ela deixa um toque especial nas coisas e depois da sua chegada, até a casa no México ficou mudada.
Aparentemente, e tão somente aparentemente, sisuda, quando começa a se mostrar se apresenta como falante inteligente e esbanja simpatia.
O sorriso (de menina) tem um quê tal meigo a ponto de beirar a pureza de adolescente. Mas a antítese aparece tão logo ela lança suas palavras que a impõem como mulher.
Tem talentos que ninguém percebe sem ter intimidades. E, normalmente, quando alguém percebe o outro nunca acredita.
A sua multiplicidade de características começa no seu nome. Às vezes Leona, outras Phalita, algumas Ghalita e de vez em quando até se arrisca como Thalita.
As músicas dela são alternativas, mas eu diria que nem passa tão longe assim de Back Street Boys. Ah, mas ela toca pandeiro! Ufa, deixa-me voltar a falar da Phalita culta...
Papo bom é o que não falta com essa garota. E pra quem pensa que ela só fala em sexo está muito enganado, porque com ela eu já conversei até coisas de Deus.
Confesso: amei toda aquela conversa! E quero muito mais!
É verdade. As pessoas sentem ciúmes dela. Porque nesse jeito quietinho e danado de ser ela conquistou um posto que um monte de gente queria estar.
Já eu, que odeio esse sentimento frívolo de posse, prefiro dizer que eu adorei a nova combinação harmônica do país mexicano.
Opa, preciso até me conter, porque falar do México seria lembrar o quanto o laço tem se estreitado nos últimos dias, no quanto um simples encontro de pessoas podem transformar vidas e nessa capacidade incrível que Deus gerou entre mim e a mãe dos meus filhos de unir espíritos.
Mas afinal quem é a Ghalita?
Conheço pouco, mas até onde eu posso ter certeza a Phalita tece tapetes, é psicóloga, é pedagoga e gosta de crianças. E, ainda, pasmem: ouvi dizer que além de recitar Camões, ela também compõe poesias.

“Ela é bala
A mestiça é todo gás
Cada braço é uma viga do país
Abre o olho com ela meu rapaz
Ela é quase tudo que se diz...

Ela é pop, ela é rap
Ela é blues e jazz
E no samba é primeira linha...

Então vamos lá:
Leona, Phalita, Ghalita, Thalita”

Amiga, seja muito bem vinda a nossa família! Eu sei que você chegou pra completar... eu até arriscaria uma nova definição: um tempero bom nessa culinária saborosa.
Afinal, na cozinha também surgem poemas, não é mesmo?

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